segunda-feira, 15 de abril de 2013


NOVA RODOVIA NA SERRA DA IBIAPABA SERÁ INAUGURADA HOJE SEGUNDA FEIRA(15)


Ao todo, foram pavimentados 24 km de rodovia






Será inaugurada na próxima segunda-feira (15) trecho da CE-321, sentido Graça-São Benedito, na Serra de Ibiapaba, a 290 km de Fortaleza. As obras no trecho da rodovia, conhecida como Ladeira da Lapa, foram iniciadas em 2010 e totalizam a pavimentação de 24 km de estrada. 
DER afirma que a obra foi difícil execução devido à altitude. FOTO: Divulgação.
Segundo o diretor de obras de engenharia de obras do Departamento Estadual de Rodovias (DER), Quirino Rodrigues, foram investidos na intervenção mais de R$ 16 milhões, oriundos do Tesouro estadual. De acordo com o Governo do Estado, a pavimentação vai alavancar a economia daquela região, fomentando a atividade turística, e facilitar o acesso ao novo Aeroporto Regional de São Benedito.
De acordo com o DER, desde 2012, foram entregues 440,94 km de estradas entre novas e recuperadas no Ceará, totalizando investimento R$ 233,6 milhões. Ainda estão estão em andamento outros 368,40 km de rodovias, em que serão investidos o montante de R$ 453,7 milhões.

JOVEM DE 21 ANOS COMETE SUICÍDIO EM PARNAÍBA.




















O homem identificado como Raimundo Nonato do Nascimento Lima, de 21 anos, resolveu dá um fim na própria vida usando braças de corda para se enforcar. O fato aconteceu por volta das 2hs desta madrugada de domingo (14), na travessa da Avenida prefeito Batista Silva, s/n no bairro São Vicente de Paulo.


Familiares ainda escutaram o gemido no momento que a vítima cometia o suicídio, que foi encontrada já sem vida, empendurada numa árvore no fundo do terreno onde residia no endereço acima citado.



Fonte: Portal do Catita

Ellyo Teixeira
Do G1 PI

Veículo ficou completamente destruído (Foto: Jenerson Gonçalves)
Os seis ocupantes da picape morreram no acidente (Foto: Jenerson Gonçalves)


Seis pessoas da mesma família morreram neste domingo (14) em um grave acidente na BR-135, entre as cidades de São Gonçalo do Gurguéia e Gilbués, distante 837 quilômetros ao Sul de Teresina. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão que envolveu uma carreta e uma caminhonete modelo Hillux interditou a rodovia por mais de cinco horas.
Carro fica destruído após acidente com carreta no Sul do Piauí (Foto: Jenerson Gonçalves)
Carro fica destruído após acidente com carreta no
Sul do Piauí (Foto: Jenerson Gonçalves)
O soldado James Pereira da Silva, do 7º Batalhão da cidade de Corrente, Sul do Piauí, informou ao G1 que a picape teria invadido a pista contrária batendo de frente com o outro veículo.

As vítimas foram identificadas como Ícaro Soares Figueiredo, Felipe Barreira Soares, Jean Neto Barreira, Rodrigo Barreira Duarte, Pagori Barreira e Didácio Júnior Barreira Reis, filho do apostador da mega-sena que tornou-se milionário em agosto no ano passado. Todos os mortos eram primos.
Carga da carreta ficou espalhada na BR-135 após colisão (Foto: Jenerson Gonçalves)
Carga da carreta ficou espalhada na BR-135 após
colisão (Foto: Jenerson Gonçalves)
Ainda de acordo com a PRF, testemunhas disseram que os rapazes estavam retornando de uma micareta que aconteceu na cidade de Gilbués.
O médico Raimundo Santana, que passou pelo local do acidente, afirmou  que na semana passada três pessoas morreram no mesmo trecho. "Durante minhas viagens passo com frequência pelo local. Lá ocorrem vários acidentes porque a curva é muito fechada", disse.
Policiais do posto da PRF da cidade Floriano, distante 600 quilômetros do local do acidente, se deslocaram até a BR-135 para fazer a perícia e desobstruir a pista para o tráfego de veículos.
Caminhão tombou após a colisão (Foto: Jenerson Gonçalves)Caminhão tombou após a colisão (Foto: Jenerson Gonçalves)


G1
Caderno: NACIONAL


Cidades do Ceará recebem água 




poluída de carros-pipa, diz Sesa



Água poluída aumenta atendimeto em postos de saúde, diz secretário.
Maioria das cidades que sofre com a seca não sabe procedência da água.

Do G1 CE
Pelo menos nove cidades do Ceará são abastecidas com água poluída de carros-pipa, segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Segundo a secretaria, de 20 cidades que enviaram amostra para avaliar a qualidade da água, nove tiveram resultados insatisfatórios.
Atualmente, 128 das 184 cidades do Ceará são abastecidas por carro-pipa devido à estiagem que afeta o estado, a mais grave dos últimos 50 anos, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Desse total, 108 cidades não enviaram amostras para testar a qualidade da água e não sabem sequer a procedência.
Ainda de acordo com a secretaria, 20 cidades enviaram 245 mostras para teste de qualidade água, das quais 109 (44%) foram consideradas impróprias para consumo humano.
Nesta semana, secretários de saúde do Nordeste se reuniram em Fortaleza para debater a convivência com a seca e ações emergenciais para combater problemas de saúde que água imprópria para consumo pode ocasionar.
No evento, o secretário de Saúde do Ceará, Arruda Bastos, afirmou que o consumo dessa água pode agravar problemas de saúde e já se refletem no número de atendimentos em postos de saúde. “Nós já sentimos um aumento de doenças infecciosas, um aumento da desnutrição principalmente das crianças e dos idosos, porque essa seca começou ano passado. A perspectiva é aumentar esse ano e nós não temos um horizonte favorável para os próximos anos.
Os secretários pretendem levar uma pauta de reivindicações ao governo federal. “Quando você tem baixa oferta de água, pouca opção de alimentação, questão psicológica por ter afetado toda a sua estrutura de produção, e perca de rebanho, isso é muito danoso. Daí o Brasil precisa entender que esse povo precisa ser visto com mais intensidade e mais boa vontade”, avalia Jurandi Frutoso, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde dos Estados.



“Não quero continuar sendo escravo da 



droga”, diz Casagrande após lançar 



livro


Na última terça-feira, Casagrande lançou um livro contando a sua história. Uma história muito dura mas com final feliz.







Esta semana foi marcada por um ilustre e querido personagem. Walter Casagrande Júnior, também conhecido como Casão,  ex-jogador  e  comentarista de futebol da Rede Globo.
Na última terça-feira, Casagrande lançou um livro contando a sua história. Uma história muito dura mas com final feliz.
Num depoimento honesto e revelador, Casagrande conta ao Fantástico como desceu até o fundo do poço das drogas.  E como foi que voltou, para contar essa história.
“O túnel do dependente químico é longo, muito longo e escuro. Mas tem uma luz lá no fundo do túnel, lá tem uma luz. É que você não vê, você não consegue enxergar a luz, porque você está tão envolvido com a droga e você precisa de uma chacoalhada pra acreditar que tem uma luz, aí você começa a ver e você vai ao encontro dela. Por que que eu ia guardar esse segredo pra mim, meu?
O relato é de um homem famoso que usou drogas e preferiu não se calar. Nessa entrevista ao Fantástico, Casagrande respondeu a todas às perguntas.
“Por eu ter sido atleta e de ponta, treinava muito, ter uma resistência física muito boa, era difícil me dar pane, era difícil alguma droga me tirar do controle, do uso, do efeito dela. Eu sempre achava que eu podia um pouquinho mais. Medicamentos com álcool, junto com cocaína, junto com droga injetável, fazia essas misturas constantemente”.
Walter Casagrande Júnior completa 50 anos amanhã e tem muito pra contar. O comentarista de futebol se expôs publicamente, na biografia lançada esta semana: "Casagrande e seus demônios".

"Eu tinha visões horríveis, tudo parecia muito real, via demônios pelo apartamento inteiro. Eram maiores do que eu, com dois ou três metros de altura. Isso durou um mês, sei lá, um mês e meio,
eu entrei em surto psicótico pelo uso exagerado de drogas e privação de sono".
“Eram sensações mesmo, sensações, ver vultos ou olhar pro sofá da sala e ver o sofá num formato que tinha que ter um formato ali, alguma coisa tava sentado ali, sabe. A parte que você senta afundada, marcas no braço do sofá”.
O livro fala das overdoses de Casão, como ele é conhecido. Em uma das vezes que passou mal, um dos três filhos estava em casa. Os dois se preparavam pra jantar fora, quando Casagrande usou cocaína e heroína.
“Eu ia usar e eu não ia poder sair com ele, não ia dá pra sair com ele, foi droga injetável, não ia dá, ele ia sair do banheiro e eu ia ta completamente transtornado, ia falar pra ele: ‘mano, não vou jantar mais’”.
"Botei tudo de uma vez, rapidamente, pois o Leonardo estava em casa e podia aparecer a qualquer momento. Houve uma explosão no meu peito. Explodiu mesmo: buumm. Saí cerca de um metro do solo , bati contra a parede e caí no chão"
“Uma das piores situações que eu passei do envolvimento meu com a droga foi desse dia”, conta Casagrande.
Um acidente de carro no dia 22 de setembro de 2007, um sábado, obrigou Casagrande a parar com as drogas.
“Eu adormeci numa descida e o meu pé caiu do acelerador, eu acelerei, capotei com o carro, quando eu acordei eu estava no Hospital Einstein, a primeira vez, quando eu acordei a segunda vez eu tava internado na clinica. Foi a virada aí da historia. E qual é a conclusão que eu chego disso daí? Era o seguinte: aquele sábado era o limite. Alguma coisa tinha que acontecer”, conta. 
A internação numa clínica de recuperação para dependentes químicos aconteceu sem que ele soubesse. A autorização foi assinada pelo filho mais velho dele, seguindo o aconselhamento dos médicos.
“Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida e o melhor que poderia ter acontecido naquele momento”, admite.
Repórter: Você tentou até que meio um jeito de sair de lá.
“É, não foi acreditar, foi não aceitar. Eu não aceitava estar lá, não aceitava que eu era doente, meu pensamento era ainda aquele de um dependente químico em atividade - ah, amanhã eu paro, eu paro quando eu quiser, não preciso estar internado aqui, se eu não quiser usar amanhã eu não uso - que é uma bobagem, mentira, você está dominado pela droga, é tudo justificativa de um dependente químico”, diz.
"De fato, eu entrei no tratamento, fiz tudo direitinho, comecei a acreditar nos psicólogos e naquilo que eles falavam pra mim", diz um trecho do livro.
Ele teve de esperar oito meses pra receber a primeira visita da família - os três filhos.
“Foi engraçado ver o jeitão deles assim, são três caras, um mais fechadão, um pouco mais agressivo comigo, o outro bem paizão. Filho, mas com comportamento de paizão, compreensivo  e tal. Foi legal”, diz.
Depois de um ano, Casão voltou à vida do lado de fora da clínica.
“O meu suporte atrás foi o trabalho, eu não tenho dúvida disso. A família ajudou? Ajudou! Tive o apoio dos lados da família. Quando eu caia para um lado tinha os meus pais, quando eu caía pro outro lado, tinha os meus filhos, os amigos, mas as minhas costas tava apoiada na TV Globo”, afirma.
O livro também relembra os bons momentos do ex-atacante, que já jogou no São Paulo, no Flamengo, em times da Europa. A estreia como profissional no Corinthians em 82 foi um sucesso. Ele fez quatro, dos cinco gols do time.

“Tudo que eu fiz naquele jogo, deu certo. Tudo, sabe, tudo. Era uma coisa tão absurda que chegou uma hora no segundo tempo, eu já tinha feito os 4 gols eu olhava para o time do Corinthians assim, eu comecei a ficar constrangido”, lembra.
No futebol, Casão encontrou um grande companheiro: o doutor Sócrates. "Sem dúvida foi meu maior parceiro no futebol. Quando eu era juvenil no Corinthians, eu o tinha como ídolo e costumava ficar ao lado do campo para vê-lo nos treinamentos do time profissional", lembra em outro trecho do livro.
“Nós tínhamos mesmo um complemento muito forte, o meu jeito de jogar, o meu modo de pensar, futebolisticamente falando, completava o modo dele e era um gênio do futebol, um cara genial que fazia coisas fantásticas que você menos esperava”, afirma Casagrande.
O amigo Sócrates morreu em dezembro de 2011. O álcool levou o ex-jogador à morte. Casagrande conseguiu se despedir dele do jeito que queria.
“Eu tive a intuição e veio a vontade de olhar pros olhos dele e dizer: ‘Magrão, eu te amo cara. Você foi um dos caras mais fantásticos que eu conheci’. E saber isso aí me alivia. Não é uma coisa que é simples de falar, não é uma coisa que é simples de ouvir, não é uma coisa que é simples de lembrar, porque eu gostaria muito de lembrar disso que eu estou te falando e sair daqui e tomar uma cerveja com o Magrão e dizer assim: o Magrão, eu te amo ainda, entendeu. E eu não posso mais”.
Hoje Casagrande conta com a ajuda de três psicólogas e uma psiquiatra.
“Minha vida mudou muito. E não é que ela mudou por obrigação; mudou porque ela mudou mesmo, no jeito. Hoje eu vivo bem sozinho, entendeu? Antes eu não suportava o meu jeito, então eu saia muito, eu tava muito na rua, eu tava, eu usava ate droga para dar uma congelada no emocional mesmo, conseguir me suportar e tal”.

Eu quero viver como eu vivo hoje. Eu só não quero continuar sendo escravo da droga.

Fantástico: Você não leu o seu livro ainda?
Casagrande: Não, ainda não li.
Fantástico: Por quê?
Casagrande: Não li porque não me dá coragem ainda de algumas histórias. Eu quero pegar e ler, do início ao fim. Eu não quero pegar os capítulos. Eu podia muito bem ler os capítulos leves, ouvir as brincadeiras que eu fazia com os meus amigos na minha adolescência, ver as brincadeiras que eu fazia com o Paulo Roberto que jogava comigo no Corinthians, Paulo Roberto jogava no Grêmio, enfim, eu podia fazer isso, mas é, eu estou curioso também pra ver, para ler as partes ruins da minha vida. Eu ainda não tenho coragem.


Estudos mostram que a cura da Aids 




pode estar próxima


No Brasil, são 38 mil casos novos a cada ano. Ao todo, 11 mil brasileiros ainda morrem da doença todos os anos.


Vamos conhecer o que há de mais avançado na luta contra a Aids, uma doença que atinge mais de 400 mil brasileiros.  Esta semana, alguns dos maiores especialistas do mundo se reuniram em São Paulo. O doutor Drauzio Varella esteve lá, e mostra agora que existe esperança nessa luta.
Aos oito anos de idade, Rose sentiu medo, como qualquer criança. Mas os seus temores já eram de gente grande.
“Eu achei que ia ficar daquele jeito até morrer. Achei que ia ficar debilitada, ou para sempre, não morrer, mas ficar sofrendo”, lembra Rose.
Rose, que não quis usar seu nome verdadeiro, nasceu com o vírus da Aids, mas os pais adotivos só descobriram quando a menina caiu de cama com uma meningite grave.
Drauzio: E que ideia você fazia da Aids nesse tempo?
Rose: A única coisa que me preocupava quando ela me falou, minha médica, era de que não tinha cura.
A cura ainda não chegou. Mas está mais perto para Rose e todos os infectados pelo HIV.
Esta semana, os maiores especialistas no assunto estiveram na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Eles contam agora, no Fantástico, como pretendem vencer as últimas etapas para chegar à cura da Aids.
A infecção pelo HIV ocorre quando o vírus penetra nos glóbulos brancos, as células de defesa do organismo.
Para conseguir se multiplicar, ele precisa misturar os seus genes com os genes da célula.

E, quando esse vírus escapa para cair na circulação e infectar novos glóbulos, o HIV recém-nascido mata a célula que lhe deu origem.
É um ciclo que pouco a pouco destrói o sistema de defesa. Por isso a Rose ficou tão mal.
Os remédios que ela toma matam os vírus assim que eles saem das células.
Grande parte das pessoas HIV positivas tratadas com antivirais consegue eliminar o vírus da circulação. O exame de sangue mostra: carga viral indetectável. O problema é que elas não conseguem ficar livres do vírus que está escondido dentro das células.
O coquetel não consegue atingir o HIV que permanece dentro dos glóbulos brancos. O vírus continua ali, protegido.
O desafio que a ciência enfrenta é como retirar esses vírus dos esconderijos e jogá-los na circulação para que eles possam ser destruídos pelos antivirais altamente eficazes que nós temos hoje.
A nossa suspeita é a de que algumas medicações agem melhor nesses esconderijos, explica o pesquisador escocês Mario Stevenson, da Universidade de Miami.
O grande diferencial da pesquisa dele é o uso de medicamentos antivirais em doses capazes de obrigar os vírus indetectáveis a sair das células e aparecer na corrente sanguínea.
Se nós conseguirmos que as drogas entrem nesses esconderijos, nós podemos reduzir drasticamente a duração da vida do vírus, completa o especialista.
Por enquanto, o teste está sendo feito com macacos. Os resultados são animadores.
O estudo será publicado numa das mais respeitadas revistas científicas, a Science.
O esloveno Matija Peterlin tem focado sua atenção na chamada cura funcional da Aids.
Durante décadas, o coquetel de remédios mantém a carga viral no sangue igual a zero.
Mas basta interromper os medicamentos por alguns dias para que o HIV volte para a circulação.
A cura funcional traz para fora o vírus escondido, até um ponto em que sobre tão pouco que o sistema de defesas convive com ele sem problemas.
Foi isso que aconteceu com um bebê norte-americano, no mês passado. Mas o diagnóstico foi comemorado com cautela pelos médicos.
No bebê, a ação foi mais eficaz do que em adultos porque a medicação foi aplicada logo após o nascimento, sem dar chance para o vírus se esconder, contou o médico.
Em todo mundo, até agora, apenas uma pessoa eliminou a Aids do corpo.
A esperança está viva, comemorou um paciente.
O americano Timothy Ray Brown era HIV positivo e tinha leucemia. Em 2007, ele recebeu um transplante de medula óssea. Todo seu sistema imunológico foi substituído pelo o que veio do doador.
Acontece que o doador não tinha a proteína que serve de maçaneta para o vírus abrir a porta de entrada da célula. Sem essa proteína, o vírus no corpo de Timothy morreu por conta própria.
Enquanto a tecnologia mais avançada ajuda os cientistas a encontrar a cura da Aids, no Brasil enfrentamos os velhos problemas. Por medo, as pessoas não fazem o teste. Só descobrem que são HIV positivo na fase avançada da doença. Quando correm o risco de morte.
São 38 mil casos novos a cada ano. Ao todo, 11 mil brasileiros ainda morrem da doença todos os anos. 135 mil pessoas têm o vírus, mas não sabem.
aids (Foto: TV Globo)aids (Foto: TV Globo)
Drauzio: Maria Clara, por que pessoas que têm práticas sexuais arriscadas não fazem o teste?
Maria clara: Eu acho que as pessoas ainda têm medo.
Marcelino viveu anos sem saber que estava infectado pelo HIV. Nunca fez o teste, nem mesmo quando um médico recomendou o exame após um quadro de anemia intensa.
Marcelino: Quando ele me deu o exame e eu olhei HIV, eu fiquei tão abisuntado que eu rasguei e fui embora para casa. Aí depois de um mês eu caí de cama.
A toxoplasmose já era uma manifestação grave da Aids. Marcelino ficou em coma. Passou três meses sem falar e ainda recupera alguns movimentos do lado esquerdo do corpo.
Hoje ele ajuda a conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se fazer o teste, gratuito pelo Sistema Único de Saúde. E, principalmente, que o melhor caminho ainda é a prevenção.
Drauzio: Você acha que os mais jovens estão conscientes
Marcelino: Não. O que a gente está pegando de pessoas com 20, 22 a 24 anos que estão infectados e chegam. Eles acham que o vizinho pode pegar HIV. Mas eles não.
aids (Foto: TV Globo)aids (Foto: TV Globo)